sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os problemas do Brasil mudaram, como os jornais publicaram: está crescendo em demasia. Para a grande mídia, tudo é problema.

sábado, 12 de junho de 2010

O Brasil está com um bom problema: cresce muito

Ao participar do seminário Conexão Empresarial, Definindo Rumos, em Tiradentes (MG), Dilma Rousseff disse:

“Agora, o Brasil tem como problema o fato de o PIB [Produto Interno Bruto] estar crescendo a taxas chinesas. Veja que o problema do Brasil mudou...

...No passado, qual era o problema? Não crescia, não empregava e cada vez mais o Brasil ficava mais desigual. O nosso problema de hoje é o bom, temos que garantir que país fique crescendo a taxas elevadas e continue gerando a mesma quantidade de empregos. Vamos gerar pelo menos 13 milhões de empregos entre 2003 e 2010.”

Estaremos entre os países que mais crescerão nesta década

Em resposta a pergunta dos empresários mineiros, Dilma falou:

“A crise da Grécia podia levar para aquela situação de fuga de capitais ...

Com as taxas de crescimento dos Estados Unidos, da União Européia e do Japão, dificilmente vai haver falta de capitais para o Brasil ...

O Brasil tem fundamentos econômicos sólidos. Eles [os investidores estrangeiros] sabem que temos uma dívida sob controle. Temos R$ 250 bilhões em reservas e sabem que, acima disso tudo, temos os melhores projetos no sistema produtivo...

Eu acredito que somos a bola da vez. Nós, a China e a Índia somos os países que mais vamos crescer nessa década. Soma-se a isso nossas descobertas de petróleo”.

Estado não pode ser incapaz e gerar apagão

“Acho que a gente tem que abandonar visão dos anos 50, em que o Estado investia no lugar da iniciativa privada. Mas também tem de abandonar a ideia de 2001 e 2002, quando o Estado não tinha planejamento, o que gerou o apagão que durou oito meses...

Nenhum governante pode dizer que não sabe porque faltou energia. Um Estado tem que ser capaz de planejar e ser capaz com meritocracia e competência. Eu recebi o Ministério de Minas e Energia com um engenheiro efetivo. Isso é estado incapaz...

Há certos gastos de custeio que são fundamentais para o investimento. Não podemos fiscalizar obra sem ter engenheiro. O Estado brasileiro perdeu a ótica do planejamento. Não quero um Estado que demore 500 anos para fazer uma obra, ou para licitá-la, que leve 100 anos para fiscalizar, ou 200 anos para pagar uma obra”.

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