segunda-feira, 24 de maio de 2010

Veja esconde corrupção dos tucanos. Publica só na versão online

Publicado no conversaafiada.com.br

Veja esconde corrupção dos tucanos. Publica só na versão online

Publicado em 16/05/2010 



Por que a Veja só é corajosa online ?
 Paulo Henrique Amorim,
Leia isto! Parece que pegaram alguém da VEJA (online)!
Engraçado que na minha cópia impressa da revista a denúncia não aparece.
Eles agora têm uma versão corajosa online e outra, não tão corajosa, impressa ?
Como explicar isso – são padrões editoriais diferentes ?
Padrões morais diferentes ?
O Robert(o) Civita manda nas duas – na edição online (corajosa) e na edição impressa ?
E outra coisa: por que a PF consegue provas contra um “coitadinho maluco” como esse da Veja e não pega a montanha de dinheiro que o Daniel Dantas pagou a seus jornalistas, que todo mundo sabe quem são ?
Pagou através do Sistema Dantas de Comunicação.
PH vá, ao http://www.rodrigovianna.com.br/
“Veja” e “Época” (re) descobriram juntas a corrupção tucana.
Incrível coincidência.
As duas revistas deram, nesse fim-de-semana, reportagens (discretas, sem estardalhaço), sobre a “Operação Castelo de Areia”. Lembram? A PF descobriu – com um executivo da Camargo Correia – planilhas com doações (amplas, ilegais e muito bem escrituradas) para políticos diversos.
A reportagem (online – PHA) de “Veja” você pode ler aqui .
A de “Época” está aqui.
O estranho é que – nos bastidores da imprensa paulista – há vários meses circula o relatório final da “Operação Castelo de Areia”, da PF.
O “Estadão” teve acesso ao relatório. Um dos mais experientes repórteres do jornal teve o relatório em mãos. Mostrou aos chefes. Isso há quase 6 meses. Era uma pancada muito forte nos tucanos (apesar de o relatório atingir políticos de vários partidos, inclusive do PT). A ordem no “Estadão”, segundo uma fonte do Escrevinhador, foi: “esqueça isso, não vamos dar”.
O repórter – contrariado – acatou a ordem. Mas cópias do material começaram a surgir em outras redações…
As revistas também tinham o relatório… Isso há vários meses.
Por que, então, só agora “Veja” e “Época” entraram na história? Por que ficaram restritas a alguns nomes do tucanato, e não deram mais detalhes? Por que, na “Veja”, o alvo foi Aloysio Nunes Ferreira (homem-forte de Serra, candidato tucano ao Senado por São Paulo)?
Alguns enxergam nisso um recado a Serra, exatamente na semana em que ele resolveu declarar que é de “esquerda”, em que resolveu bater boca com a Miriam Leitão, contrariando um dos ícones do pensamento (neo) liberal – a tal “independência” do Banco Central.
A turma do Instituto Millenium estaria insatisfeita com Serra? O candidato estaria se mostrando indisciplinado, incapaz de defender o “programa” estabelecido pelo PIG? Por isso, as revistas resolveram dar uma “pitadinha” da Castelo de Areia, como a avisar: batemos no Aloysio; ou você toma jeito ou temos material guardado também contra você – ou já esqueceu?
Não se esqueçam, caros leitores, que, nos primeiros relatos sobre a Castelo de Areia, muito antes do relatório final sair, apareciam na imprensa referências a doações ilegais para “Palácio Band”.
Rapidamente, as reportagens foram interrompidas. Para ressurgir agora…
Quem era o inquilino do Palácio dos Band até dois meses atrás? Agora, “Epoca” e “Veja” deixaram o Palácio de fora…
Há outra hipótese para as matérias simultâneas de “Epoca” e ‘Veja”: as revistas estariam sabendo que uma TV de São Paulo tem o relatório em mãos, e prepara reportagens para os próximos dias ? Dar o material antes (e, estrategicamente, de forma bem limitada) foi uma “vacina”: se a notícia aparecer na TV, a turma do Serra poderá dizer “ah, mas isso aí até a “Veja” já deu…”.
Por último, uma pergunta: “Veja” não vai brindar seus leitores com a parte do relatório da PF em que um de seus supostos jornalistas aparece na suposta planilha da Camargo Correia, lado a lado com um ex-secretário de Serra-Kassab?
De acordo com fontes desse Escrevinhador que viram o relatório da PF, o suposto jornalista teria – pelo menos – 50 mil motivos para defender as posições que defende – seja em seus textos na revista, seja em seus textos no blog que escorre pelo esgoto na internet.
50 mil motivos! Vocês acham que é muito ou pouco?
Um jornalista da “Veja” mostrava-se, já em 2009, muito preocupado com as investigações .
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