quinta-feira, 6 de maio de 2010

Embaixador dos EUA no Brasil dá um recado aos brasileiros e a mídia que ainda nutrem o complexo de vira-lata: "Não queremos relações com países submissos"

Publicado no portal do Nassif

05/05/2010 - 23:21

A diplomacia entre iguais

Por Alexandre Leite

“Não queremos relações com países submissos”, diz embaixador dos EUA no Brasil
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u730873.shtml

CLAUDIA ANTUNES

da Sucursal do Rio
“Não queremos relações com países submissos”, disse o embaixador americano, Thomas Shannon, em entrevista coletiva hoje no Rio. Shannon falou com os jornalistas depois de dar palestra sobre a relação Brasil-EUA no Cebri (Central Brasileiro de Relações Internacionais).
Na palestra, ele afirmou que a parceria Brasil-EUA deve ser baseada em fatos, não em ideologia ou retórica, e em resultados. Depois, explicou que por ideologia se refere à interpretação da realidade, que por vezes a encobre, e que nisso os dois países, numa era que chamou de “pós-ideológica”, ainda guardam certos resquícios da Guerra Fria.
Deu como como exemplo as divergências sobre o Irã. “Temos o mesmo objetivo em nossas políticas sobre o Irã, mas entendimento diferentes sobre o que está acontecendo lá. E manter essa conversa, fazê-la de maneira direta e aberta, ajuda o Brasil e os EUA a entenderem melhor a realidade.”
Falando em português, Shannon citou o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997), o político e diplomata Joaquim Nabuco (1849-1910), que foi o primeiro embaixador brasileiro nos EUA, e o presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976), entre outros. Disse que o Brasil “já emergiu” e que a parceria Brasil-EUA adquiriu caráter global.
Segundo ele é uma relação “densa” e que entra numa fase madura, na qual independerá da “diplomacia da amizade” (boas relações entre governos de turno). “Quanto melhor Brasil e EUA compreendam os interesses e valores que os ligam, tanto melhor saberão administrar suas diferenças”, disse. Abaixo, trechos de sua entrevista coletiva.
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