quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dilma vai ampliar a liberdade de opinião popularizando a banda larga e aumentará a responsabilidade da informação , quando terá na sua posse já um ante-projeto de regulamentação da mídia

Dilma vai de banda larga e Comparato

[1]
Na foto, a Dilma usa a tecnologia “na frente” contra o PiG

Saiu no Estadão, pág. A11 [2]:

“Ministro (Franklin Martins) defende que Dilma regule mídia.”

Martins abriu o Seminário Internacional das Comunicações, que se realiza hoje e amanhã em Brasília, com especialistas internacionais.

Disse que, antes de entrar no Governo, Dilma receberá um anteprojeto que fixará um novo “marco regulatório” e tratará da “convergência de mídias.”

Quer dizer: fixar regras (flexíveis) para a batalha entre televisão, TV por assinatura, telefonia, internet, twitter, Google e Apple.

Ou seja, tudo o que a Globo menos quer.

A Globo quer que a Terra pare de girar em torno do Sol (ou o contrário, como propõem os adeptos da Marina, que não aceitam Darwin e, provavelmente, Galileu também).

O que a Globo quer é que fique tudo como está no Código de Radio-Difusão de 1962, do grande presidente João Goulart, quando não havia televisão.

A Globo não quer que o Congresso regulamente os artigos 220, 221 e 22 da Constituição que tratam da Comunicação.

A Globo tem um Senador biônico vitalício, Evandro Guimarães, que como tal é tratado no Senado da República.

Evandro deve estar aflitíssimo com essa Conferência do Franklin.

Um passarinho pousou na janela lá de casa e disse como será a Ley de Medios da Dilma.

Primeiro, ela gosta muito de soluções técnicas.

De engenharia de produção, eficazes, que põem o serviço para andar.

E isso se chama “banda larga de alta velocidade”, nas mãos do Rogerio Santana, presidente da Telebrás.

A Dilma vai fazer o que o Franklin Roosevelt fez.

Dar o salto tecnológico.

Quando Roosevelt foi eleito, 60% dos jornais americanos eram contra ele.

Ele precisava fazer o New Deal e salvar a economia americana da recessão.

O que ele fez ?

Deu o salto tecnológico.

Foi para a tecnologia “da frente”: o rádio.

Deixou o PiG impresso a vociferar e foi explicar ao eleitor americano as reformas econômicas através das “conversas ao pé da lareira”: no rádio.

A Globo e o PiG impresso no Brasil são irremediavelmente golpistas.

O ENEM, por exemplo.

É o terceiro turno do PiG.

O Golpe de Estado da Educação.

A tentativa de impedir que se abram as senzalas.

Qual o estilo da Dilma ?

Tecnologia na veia: banda larga universal, neutra e barata.

E bye-bye PiG forever.

O outro caminho quem deu foi o emérito professor Fábio Comparato.

É dele a idéia da ADIN por Omissão – clique aqui [3] para ler “PSOL se une a trabalhadores e apóia ADIN do Comparato”.

Fazer o Congresso trabalhar, enfrentar o Senador Evandro e regulamentar os artigos da Constituição que abrem as portas da comunicação ao cidadão.

Se a Dilma não fizer a sua Ley de Medios, o PiG derruba ela.

Como quase derrubou o Lula – todo santo (com licença do Serra que vai ser beatificado) dia dos oito anos do mandato.

Só que a Dilma já sabe disso.

Qualquer dúvida, basta ligar para o Comparato.

Ele explica.

Paulo Henrique Amorim




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