segunda-feira, 3 de maio de 2010

Serra foge do 1º de Maio em SP porque tem "medo de trabalhador"


01/05/2010 - vermelho.org.br


O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho, apresentou a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, como "futura presidente do Brasil" em evento em comemoração ao Dia do Trabalho em São Paulo, e disse que o "virtual" adversário de Dilma nas eleições, José Serra (PSDB), "não gosta de trabalhador".
O ex-governador de São Paulo não compareceu ao evento, apesar de ter sido convidado por Paulinho. Provavelmente, não aceitou os convites das centrais por temer vaias dos trabalhadores e trabalhadoras. Durante a recente greve dos professores, Serra mandou a polícia descer o cassetete e reprimir os trabalhadores com gás lacrimogêneo, balas de borracha e gás pimenta. Várias pessoas saíram feridas.

Fábrica por fábrica

- Nós vamos fábrica por fábrica falar que esse sujeito (José Serra) não pode ser candidato. Toda vez que nós procuramos o ex-governador para sermos recebidos, ele não recebe... Uma coisa é fazer discurso para a imprensa, outra coisa é vir aqui enfrentar os trabalhadores e dizer por que ele não gosta dos trabalhadores. Por isso eu quero dizer, ministra Dilma, que nós, trabalhadores, vamos andar fábrica por fábrica, empresa por empresa, loja por loja, nós vamos andar o Brasil, e dizer que esse sujeito que tem medo de trabalhador não pode ser candidato para depois tirar os direitos dos trabalhadores. Ele tem que vir aqui para assumir compromisso do que vai fazer com o décimo terceiro salário e com o fundo de garantia - disse Paulinho.

O presidente da Força Sindical estimulou a platéia a cantar a música "olê, olê, olá, Dilma". A pré-candidata do PT, por sua vez, destacou no seu pronunciamento o aumento de renda do trabalhador em seu discurso.

- Nós provamos que era possível aumentar o salário mínimo, que era possível controlar a inflação para não corroer o bolso do trabalhador. Nós criamos 12,4 milhões de empregos e até o final deste ano criaremos no mínimo mais 2 milhões - afirmou Dilma, que não recebeu aplausos após seu discurso.

Da redação, com agências

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