sábado, 24 de julho de 2010

PSDB é obrigado a ceder espaço para resposta de Dilma no seu portal

Postado no portal do Nassif

Dilma ganha direito de responder

a Indio em site tucano

Dilma ganha o direito de responder a Indio em site tucano

Laryssa Borges, Portal Terra

BRASÍLIA - O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu nesta quinta-feira (22) direito de resposta à coligação da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, por conta dos ataques ao Partido dos Trabalhadores (PT) feitos pelo deputado Indio da Costa, candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra. Pela decisão, os tucanos precisarão publicar por dez dias seguidos a resposta da campanha petista no site Mobiliza PSDB, como forma de contrabalancear as declarações de Indio, que vincularam o PT às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ao narcotráfico.

"Ofendido um dos partidos coligados, a ofensa irradia e atinge, ainda que indiretamente, a imagem da coligação e de seu candidato. O tom ofensivo é evidente. No caso, tenho que a afirmação de ser o Partido dos Trabalhadores ligado ao narcotráfico e 'ao que há de pior' é, por si, suficiente para a caracterização da ofensa e o deferimento do direito de resposta", disse o magistrado em sua decisão.

Na última semana, em entrevista ao "Mobiliza PSDB", Indio da Costa deu declarações polêmicas como a que "não tinha dúvida nenhuma" na ligação do PT com movimentos ilícitos. "Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao Narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso", afirmou o parlamentar na ocasião.

Ao garantir o direito de resposta, Henrique Neves defendeu uma campanha eleitoral com debate de ideias, e não "ataques pessoais" contra os adversários. "Registro que as campanhas eleitorais constituem importante ferramenta para que os candidatos possam levar aos eleitores suas idéias, propostas e projetos. Isso é essencial para consolidação da democracia e permite o salutar debate das políticas públicas. Não são edificantes ataques pessoais e genéricos, como se a eleição se decidisse não pela escolha do mais apto, mas pela exclusão do pior. Adversários políticos não devem se tratar como inimigos", observou o ministro.
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