EUA tenta desestabilizar relações na América Latina. O lema é desarticular para dominar, como diria Maquiavel

Internacional

Documentos secretos indicam que EUA tentavam isolar Chávez 
Por: Redação da Rede Brasil Atual
Publicado em 29/11/2010, 16:27

Última atualização às 17:25

São Paulo - O governo dos Estados Unidos trabalha para isolar o presidente da Venezuela entre países latino-americanos. A revelação consta de 4.155 documentos sigilosos revelados pelo Wikileaks no domingo (28). Há menções irônicas em relação a Hugo Chávez e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, tratados como loucos por embaixadores em relatórios confidenciais.

Foram publicados 251 mil documentos no total, com detalhes a respeito das relações internacionais da Casa Branca. Foi a nova leva de material sigiloso tem dados sobre presidentes de divesos países.

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Um dos documentos divulgados pela ONG sediada na Suécia revela um encontro em setembro de 2009, entre o assessor diplomático da França, Jean-David Levitte, e o subsecretário de estado americano, Philip H. Gordon, em Paris. O francês taxava Chávez como "louco" que ´perderia o apoio dos demais países.

No caso de Cristina Kirchner, a embaixada dos EUA na Argentina teve de prestar informações sobre a sanidade mental da presidente do país. Não há informações sobre os motivos que despertaram as suspeitas de Washington.

Em relação a outros países da região, há a revelação de que existem suspeitas de que o Paraguai abriga agentes do Irã e extremistas islâmicos ligados a grupos terroristas – incluindo os atentados de 11 de setembro de 2001.

Além disso, em março de 2008, um mês antes da eleição presidencial, houve uma solicitação de remessa de dados sobre os candidatos. Isso incluía indicadores biométricos, como impressões digitais, imagens faciais e "dados para reconhecimento da íris, e DNA". Dados financeiros e biográficos também foram solicitados.