Enviado por luisnassif, sab, 11/12/2010 - 09:06
Não tem jeito. Primeiro, o jornal dá um belo furo ao identificar emendas no orçamento destinadas a beneficiar instituições ligadas a políticos. Depois, quer esquentar o furo e solta a matéria sobre o suposto documento que teria sido assinado pelo Ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, avalizando a instituição fantasma.
Ontem, mostrei que o Estadão se baseou em um documento comprovadamente falso (leia aqui) para incriminar Padilha. O grave dessa história é que, antes da primeira denúncia contra Padilha, o jornal havia recebido as mesmas informações publicadas. Para não perder a manchete, colocou em pé de página o boxe com as informações e abriu manchete de primeira página e de página interna para a informação desmentida.
Agora, volta a insistir no mesmo tema, mesmo depois de toda a blogosfera saber que está se baseando em dados falsos.
Esquema de emendas a fantasmas leva governo a agir e constrange ministro - politica - Estadao.com.br
Provas de que parlamentares destinaram verbas federais a entidades que são de fachada, reveladas pelo ‘Estado’ desde domingo, obrigam Ministério do Turismo a cancelar de imediato convênios
O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - A revelação de que o Ministério do Turismo se tornou alvo de uma avalanche de emendas parlamentares que alimentam esquema de repasse de verbas federais a entidades fantasmas levou o governo a cancelar de imediato ontem convênios de R$ 3,1 milhões com o Instituto Brasil de Arte, Cultura e Lazer(Inbrasil).
Conforme revelou o Estado na edição de ontem, o caso agora coloca o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), cotado para permanecer no primeiro escalão da presidente eleita, Dilma Rousseff, em situação delicada. A assinatura de Padilha consta em documento que endossou o funcionamento do instituto, que só existe no papel. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, o ministro voltou a afirmar que não assinou a declaração e que ela se trata de uma montagem. O documento atesta a "idoneidade" da entidade, permitindo, assim, a liberação da verba. "Estou indignado em relação ao documento.
Sou a pessoa mais interessada em esclarecer esse episódio", afirmou. Ele transferiu ainda a responsabilidade sobre a fiscalização do convênio ao Turismo. Nos bastidores, o governo mantém a confiança em Padilha, mas quer apurar os responsáveis pelo fato, já que no documento consta o selo digital da Presidência da República.
Foi a partir da gestão de Walfrido dos Mares Guia na pasta do Turismo que parlamentares foram incentivados a apresentar emendas para obter mais recursos.
Clique aqui para ir à notícia
Não tem jeito. Primeiro, o jornal dá um belo furo ao identificar emendas no orçamento destinadas a beneficiar instituições ligadas a políticos. Depois, quer esquentar o furo e solta a matéria sobre o suposto documento que teria sido assinado pelo Ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, avalizando a instituição fantasma.
Ontem, mostrei que o Estadão se baseou em um documento comprovadamente falso (leia aqui) para incriminar Padilha. O grave dessa história é que, antes da primeira denúncia contra Padilha, o jornal havia recebido as mesmas informações publicadas. Para não perder a manchete, colocou em pé de página o boxe com as informações e abriu manchete de primeira página e de página interna para a informação desmentida.
Agora, volta a insistir no mesmo tema, mesmo depois de toda a blogosfera saber que está se baseando em dados falsos.
Esquema de emendas a fantasmas leva governo a agir e constrange ministro - politica - Estadao.com.br
Provas de que parlamentares destinaram verbas federais a entidades que são de fachada, reveladas pelo ‘Estado’ desde domingo, obrigam Ministério do Turismo a cancelar de imediato convênios
O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - A revelação de que o Ministério do Turismo se tornou alvo de uma avalanche de emendas parlamentares que alimentam esquema de repasse de verbas federais a entidades fantasmas levou o governo a cancelar de imediato ontem convênios de R$ 3,1 milhões com o Instituto Brasil de Arte, Cultura e Lazer(Inbrasil).
Conforme revelou o Estado na edição de ontem, o caso agora coloca o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), cotado para permanecer no primeiro escalão da presidente eleita, Dilma Rousseff, em situação delicada. A assinatura de Padilha consta em documento que endossou o funcionamento do instituto, que só existe no papel. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, o ministro voltou a afirmar que não assinou a declaração e que ela se trata de uma montagem. O documento atesta a "idoneidade" da entidade, permitindo, assim, a liberação da verba. "Estou indignado em relação ao documento.
Sou a pessoa mais interessada em esclarecer esse episódio", afirmou. Ele transferiu ainda a responsabilidade sobre a fiscalização do convênio ao Turismo. Nos bastidores, o governo mantém a confiança em Padilha, mas quer apurar os responsáveis pelo fato, já que no documento consta o selo digital da Presidência da República.
Foi a partir da gestão de Walfrido dos Mares Guia na pasta do Turismo que parlamentares foram incentivados a apresentar emendas para obter mais recursos.
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