terça-feira, 21 de setembro de 2010

Erenice nice nice...

A queda de Erenice Guerra

Do Estadão
Cai Erenice Guerra; Miriam Belchior é a nova ministra da Casa Civil
Erenice Guerra não é mais a ministra-chefe da Casa Civil. A sucessora da candidata do PT, Dilma Rousseff, não resistiu às denúncias de tráfico de influência e lobby envolvendo seu filho, Israel Guerra. A secretária-executiva do PAC, Miriam Belchior, deve ser apontada como a nova ministra da Casa Civil. 


Do Twitter do sergioleo 
De manhã cedo, antes de ir ver Lula, Erenice teve conversa decisiva:http://is.gd/fdtvz 


De O Globo
Franklin Martins se reúne com Erenice Guerra no início da manhã
André Coelho 
BRASÍLIA - O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, esteve nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira na casa da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, na Península dos Ministros. Franklin reuniu-se com Erenice por cerca de 40 minutos e saiu sem dar nenhuma declaração.
Segundo reportagem desta quinta-feira do jornal "Folha de S. Paulo",a empresa EDRB do Brasil Ltda. estava com um projeto para instalar uma central de energia solar no Nordeste parado desde 2002 até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria. A empresa de Campinas acusa Israel Guerra, filho de Erenice, de cobrar 5% de comissão para obter a liberação de um empréstimo de R$ 9 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 


Da Folha.com
Erenice Guerra deve pedir demissão ainda hoje da Casa Civil
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA 

Depois da publicação pela Folha de um novo caso de lobby na Casa Civil, a avaliação do governo Lula é que a ministra Erenice Guerra (Casa Civil) não tem condições de enfrentar a crise e a tendência é sua saída imediata, ainda hoje.
Segundo a reportagem, uma empresa de Campinas confirma que um lobby opera dentro da Casa Civil da Presidência da República e acusa o filho de Erenice Guerra, Saulo, de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Erenice também teria atuado, segundo reportagem publicada na revista "Veja", para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de propriedade de seu outro filho, Israel.
O nome mais forte para substituí-la é o da coordenadora-geral do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Miriam Belchior, numa lista em que também figuram o chefe de Gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, e os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. 
Belchior é vista como uma "solução caseira", de alguém que já trabalha dentro da Casa Civil e tem perfil discreto, além de contar com a confiança do presidente Lula. Antes da saída de Dilma Rousseff do comando da pasta, Lula chegou a analisar a sua indicação, mas cedeu aos pedidos da hoje candidata do PT à Presidência por Erenice.
Segundo a Folha apurou, o governo espera que Erenice peça demissão ainda hoje. O presidente continua mantendo sua confiança na ministra e lhe dá o benefício da dúvida diante das acusações publicadas nos últimos dias, mas avalia que há muitos familiares dela envolvidos em caso de lobby passando pela Casa Civil, o que torna sua situação "insustentável".
Pesa ainda contra Erenice a publicação da nota atacando o candidato tucano José Serra, sem consultar nem mesmo o presidente sobre o conteúdo do documento.
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, divulgou nota hoje pedindo o afastamento de Erenice sob o argumento de que as investigações sobre lobby não podem ocorrer com a chefe da Casa Civil no cargo.
"As investigações sobre as crescentes denúncias envolvendo a ministra Erenice Guerra, seus familiares, ex-familiares, assessores e ex-assessores, não podem ser feitas com a atual ministra no cargo, seu afastamento é essencial e deve ser imediato. Diante de tamanho escândalo, não mais se trata de ganhar ou perder votos, de assunto eleitoral, para onde o governo, a candidata e o PT tentaram desviar. O caso é de polícia", Guerra.
Segundo ele, somente o afastamento da atual ministra-chefe da Casa Civil vai permitir a investigação "séria, profunda, transparente e sem farsas, que o Brasil exige e o governo tem a obrigação de permitir". "Caso contrário, será mais um crime envolvendo o PT e suas principais lideranças a ser empurrado para debaixo do tapete."

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