Revista do Brasil
A história da TVT, primeiro canal aberto dos trabalhadores
Edição destaca inovações da nova mídia em construção e problemas da mídia decadente
Na reportagem de capa, Vitor Nuzzi conta como foi a conquista da TVT, primeiro canal da televisão aberta obtido por concessão pública para uma entidade dos trabalhadores. O projeto entra no ar em 23 de agosto, premiando 23 anos de persistência, numa batalha iniciada em 1987 pelos metalúrgicos do ABC e que hoje agrega sindicatos de várias categorias.
A expectativa é de que a TVT expanda para esse meio eletrônico a comunicação de massa inovadora que tem passado pelos blogs, as redes sociais, o amadurecimento dos produtos alternativos e a evolução de projetos como a própria Revista do Brasil e as experiências de rádio, jornais impressos e internet, agregados na Rede Brasil Atual.Não por acaso, todos produtos da união de entidades dos trabalhadores que fazem da informação um dos expoentes do conceito de sindicato cidadão.
Na entrevista do mês, o professor Venício Artur de Lima desmonta o discurso da tradicional imprensa comercial, que se habituou a rotular como "ameaça à liberdade de imprensa" qualquer sinal de controle de abusos por parte da sociedade.
Ainda tendo a crítica da mídia como pano de fundo, uma outra reportagem recorre ao recente noticiário policial para expor a velha e indecente prática de alguns grandes veículos de transformar em espetáculo casos de terror e violência contra a mulher.
Mauro Santayana aborda a decadência dos jornais impressos e a dificuldade de se adaptarem aos novos tempos e aos leitores do século 21. “Eta cabeças velhas, reacionárias, destas chamadas elites e formadores de opinião do Brasil”, diria o velho Aloysio Biondi, cujos dez anos de ausência também são lembrados na edição.
A repórter Cida de Oliveira traz um amplo painel avaliando os problemas e as virtudes do ensino técnico e profissionalizante e seu potencial de influenciar na formação de cidadãos socialmente incluídos e esclarecidos.
Numa história muito instigante e com belas imagens do grupo brasiliense Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, Patrícia Bonilha descreve o potencial da cultura popular de criar mitos e tradições que ficarão para as futuras gerações do Planalto Central.
O plano de metas da Secretaria de Assuntos Estratégicos – elaborado com base em discussões e sugestões de todos os setores da sociedade sobre o país que o Brasil pode ser em 2022, bicentenário da independência – também é destaque da publicação.
E se no mundo de hoje tudo se transforma, nem o futebol fica de fora desse fenômeno, como você verá em uma saborosa análise de Renato Pompeu. A Revista do Brasil de agosto começa a ser distribuída a partir da próxima semana.
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