O DAY AFTER DO DATAFOLHA
24 horas após o Datafolha jogar a toalha num despudorado cavalo-de-pau estatístico que deslocou nove pontos de preferencias eleitorais em 20 dias, avultam sinais de ansiedade na fila de desembarque do navio tucano. Não são apenas os 'correligionários' de José Serra que congestionam os escalares de emergência. Na edição dominical da própria Folha, um colunista da página 2 apressa-se em listar credenciais de um auto-atribuído pioneirismo em cravar a vitória petista em 3 de outubro. Na coluna, cujo título é 'Prestação de contas’, ele garante que na 2º feira, antes mesmo do Datafolha, em almoço com diplomatas britânicos, teria assinalado a existência de um sentimento de bem-estar –‘feel good’-- que se instalou na população brasileira ‘há uns dois anos...’, responsável pelo êxito de Dilma nas eleições presidenciais. Tudo soa algo patético e oportunista quando se sabe que a mesma coluna tem se caracterizado por negar e ridicularizar os avanços sociais sob o governo Lula, em sintonia com o menosprezo tucano. Logo abaixo dele, a jornalista que se notabilizou por dividir a sociedade entre ‘cheirosos e mal-cheirosos’, assume que a situação de seu 'perfumoso' candidato ficou ’dramática’. Pressurosa, porém, transmite o derradeiro recado de Serra a Aécio Neves, vaticinando o isolamento do mineiro caso sobrevenha a dupla derrota tucana em Minas para Dilma e Hélio Costa. O contraponto de dignidade na fila do 'Titanic' transita pela coluna de Jânio de Freitas, ao insinuar uma suspeita de fraude na atabalhoada evolução dos números do Datafolha. Aspas para o jornalista: ‘ ... uma boa especulação é [discutir as] causas da queda forte de Serra, quatro pontos em três semanas, e do grande ganho de Dilma, com os cinco pontos que a elevaram a 41 contra 33. O debate na Bandeirantes e as pequenas e ruins entrevistas na Globo não convencem como causa de tamanha reviravolta, até porque já insinuada, antes dos programas, em outras pesquisas...’
24 horas após o Datafolha jogar a toalha num despudorado cavalo-de-pau estatístico que deslocou nove pontos de preferencias eleitorais em 20 dias, avultam sinais de ansiedade na fila de desembarque do navio tucano. Não são apenas os 'correligionários' de José Serra que congestionam os escalares de emergência. Na edição dominical da própria Folha, um colunista da página 2 apressa-se em listar credenciais de um auto-atribuído pioneirismo em cravar a vitória petista em 3 de outubro. Na coluna, cujo título é 'Prestação de contas’, ele garante que na 2º feira, antes mesmo do Datafolha, em almoço com diplomatas britânicos, teria assinalado a existência de um sentimento de bem-estar –‘feel good’-- que se instalou na população brasileira ‘há uns dois anos...’, responsável pelo êxito de Dilma nas eleições presidenciais. Tudo soa algo patético e oportunista quando se sabe que a mesma coluna tem se caracterizado por negar e ridicularizar os avanços sociais sob o governo Lula, em sintonia com o menosprezo tucano. Logo abaixo dele, a jornalista que se notabilizou por dividir a sociedade entre ‘cheirosos e mal-cheirosos’, assume que a situação de seu 'perfumoso' candidato ficou ’dramática’. Pressurosa, porém, transmite o derradeiro recado de Serra a Aécio Neves, vaticinando o isolamento do mineiro caso sobrevenha a dupla derrota tucana em Minas para Dilma e Hélio Costa. O contraponto de dignidade na fila do 'Titanic' transita pela coluna de Jânio de Freitas, ao insinuar uma suspeita de fraude na atabalhoada evolução dos números do Datafolha. Aspas para o jornalista: ‘ ... uma boa especulação é [discutir as] causas da queda forte de Serra, quatro pontos em três semanas, e do grande ganho de Dilma, com os cinco pontos que a elevaram a 41 contra 33. O debate na Bandeirantes e as pequenas e ruins entrevistas na Globo não convencem como causa de tamanha reviravolta, até porque já insinuada, antes dos programas, em outras pesquisas...’
(Carta Maior; 16-08)
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