segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Desmontando o factóide serrista

Reproduzido do do blog Luis Nassif Online (http://www.advivo.com.br/luisnassif)

As dúvidas sobre o suposto documento da Receita

Em Observação
Por Marcus Netto
Nassif , o documento apresentado pela Folha de São Paulo como sendo da Receita Federal é uma Fraude , assim como foi a Ficha da Dilma. Aquele formulário jamais sai da Repartição da Receita , o contribuinte ou seu procurador leva consigo apenas o canhoto localizado na barra do formulário e em nenhum momento existe reconhecimento de firma requerido por parte da Receita pois o Auditor Fiscal tem Fé Pública.
NO topo do documento apresentado pela Folha ainda consta um carimbo mencionando "FL 507"com um rubrica que não existe em nenhum procedimento da Receita Federal. O Formulário da Folha também apresenta discrepâncias grosseiras com o Original da Receita Federal , sendo inclusive o Logotipo da Receita mau colocado no topo da página .
Como um Formulário que é preenchido na hora pelo Auditor Fiscal , documento este que não sai da Repartição pode ter viajado até um Cartório para receber um carimbo fajuto de Tabelião ? Seria impossível .
Caso ela fosse representada por um Procurador , no ato do preenchimento do requerimento o nome que deveria constar lá seria o do Procurador e nunca da Sra. Veronica Serra. A procuração deveria estar anexada ao formulário e apresentada os documentos originais do requerente (procurador) que no ato do protocolo seria dado o aceite após a conferência dos dados .
Trata-se de uma Fraude Grosseira e ainda por cima o Sr. Serra deve ter perdido alguns poucos votos que poderia ter na Receita Federal pois todos os funcionários da Receita estão indignados com as calúnias levantadas contra a instituição que tem orgulho da sua probidade e do profissionalismo .
O Candidato ontem conseguiu a proeza de macular a Imagem da Receita Federal do Brasil e dos Correios em apenas 20 minutos de conversa de compadres com o mau caráter do William Waack . Dois órgãos Federais que sempre estiveram em alta conta junto a população . Lamentável a baixeza destes Tucanos Depenados. 

Luis Nassif Online

 

1 comentários

Re: As dúvidas sobre o suposto documento da Receita

alfredo machado

Caro Marcus Netto:
Pelo texto, você é funcionário da Receita Federal, sendo provável que a repercussão de suas linhas na blogosfera imploda o trololó golpista do Grande Irresponsável do país.  
Caso ocorra o que imagino, restará ao autista repetir o que disse a poucos dias, que o blog de Nassif pauta a grande imprensa. Nunca ouvi falar de um caixão que recebesse tantas pás de cal, e com toda razão, pois o defunto realmente cheira muito mal..
Um abraço

O jogo político no TSE

Por H. C. Paes
Calma lá, que o jogo não está jogado no TSE.
O relator dessa pantomima é o ministro Aldir Passarinho Jr., corregedor-geral da Justiça Eleitoral e um dos ministros mais antigos do STJ. Pelo que sei, é um legalista que honra a toga.
Gilmar Dantas não passa de um ministro substituto, não apita nada no TSE a não ser que Carmem Lúcia ou Marco Aurélio se ausentem. E o Dias Toffoli assume antes dele.
O presidente daquela corte é um grande brasileiro, constitucionalista de escol, Ministro Ricardo Lewandowski (com M maiúsculo). Carmem Lúcia também é uma das vozes sensatas naquela corte.
O TSE tem sepultado representações menos fantasiosas e descabidas do que essa; confio que não passe sequer do ministro relator.
Quanto ao MPE, repararam que Sandra Quirrô anda menos sapeca? Sabem por quê? Porque o chefe dela, Dr. Roberto Gurgel, resolveu deixar a Dra. Duprat cuidar do STF neste momento crítico e está dividindo as tarefas eleitorais desde há algumas semanas. Podem olhar lá na página da PGR: ele aparece como denunciante de metade das representações recente, mais ou menos. Acho que podemos confiar que, num caso crítico como este, ele não vai deixar a subordinada assumir.
Temos que confiar nas instituições, pelo menos por enquanto. O jogo da imprensa - que é o que Serra realmente almeja - é que tem de ser neutralizado. E será. 

No Vox, Dilma se distancia mais ainda de Serra


Por H. C. Paes
Nassif, a colega Márcia Aranha acima foi mais rápida no gatilho, mas deixa eu dar mais detalhes e meu comentário.
Saiu o primeiro resultado do rastreamento diário da Vox:
Dilma 51%, Serra 25%, Marina 9%, outros 1%, brancos e nulos 4%, indecisos 11%, na estimulada.
Na espontânea, Dilma 41%, Serra 19%, Marina 6%, Lula 2%, brancos e nulos 4%, NS/NR 11% (isso só soma 83%, os demais devem ser respostas espúrias e indecisos).
E outras palavras:
i. Esse bloco cobre todo o período de repercussão da primeira onda do factóide dos vazamentos das delegacias da Receita em São Paulo, o que significa que o impacto foi praticamente nulo (ou melhor, Serra oscilou um pouco para baixo).
ii. Ainda não captou, ou captou parcialmente, a nova quizumba em torno da filha do Serra, tampouco as inserções marotas curtas com o nome da coalizão serrista quase evanescente e fazendo terrorismo com um suposto loteamento de cargos do futuro governo com "a turma do Sarney e do Collor" antes mesmo da eleição (que eu suspeito ter mais chance de influenciar os indecisos do que o factóide). Como ainda haverá a capa da inominável e a manchete dos jornais de fim de semana, não deveremos saber a magnitude completa da repercussão dessas artimanhas até pelo menos o rastreamento de terça-feira. Ou seja, realmente o sete de setembro será o início do canto do cisne para Serra, como se vem prevendo (Sérgio Guerra disse que o horário eleitoral teria que funcionar até a semana da pátria), a não ser que se observe tendência de reversão. Para mim, isso é vã esperança da coalizão oposicionista, e a única virada desta campanha ocorreu em maio, quando Vox e Sensus acusaram ultrapassagem de Dilma.
iii. Se dividirmos a espontânea pela estimulada, podemos obter um índice mais ou menos confiável de consolidação do voto (afinal, se o eleitor nomeia um candidato antes mesmo de ver a lista, pode-se presumir que ele está razoavelmente convicto de sua escolha). Para Serra, três quartos dos que votam nele já o fazem na espontânea (19%/25%=76%). Só que, para Dilma, esse valor é de quatro quintos (41%/51%=80%). Em outras palavras, o eleitor de Dilma está mais decidido que o de Serra.
iv. De pouca importância estatística, mas grande importância simbólica: a diferença de Dilma para Serra, pela primeira vez, é maior do que a intenção de voto por Serra (26% a 25%), e maior do que qualquer vantagem que Serra teve sobre Dilma desde abril de 2009; mesmo que usemos a medição mais conservadora de rejeição do tucano (a do Datafolha, de 29%, enquanto a Sensus afirma que dois quintos do eleitorado o rejeitam), ainda assim Serra perde para a própria rejeição; e Dilma atingiu 60% dos válidos, valor obtido por Lula apenas no segundo turno das eleições que venceu.
v. Dilma pode perder até mais de dez pontos percentuais no sufrágio em vista de problemas de documentação, e ainda assim ganha no primeiro turno se as coisas continuarem assim.
vi. Pela primeira vez, os balões de ensaio segundo os quais Dilma teria chegado ao teto podem ser verdade (embora ainda haja onze por cento de indecisos); mas Serra ainda parece não ter chegado ao piso, pois ainda não acusou estabilidade em pesquisas consecutivas, como Dilma.
Bom, sexta sai um IBOPE e sábado, uma Datafolha caduca ao nascer. Aguardemos. 

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