sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Folha confunde alhos com bugalhos na sua denúncia de uso do canal do governo em comício pró Dilma

22 de setembro de 2010 às 8:08

EBC: A Folha não entende de baterias de câmera

Folha de São Paulo errou de novo: suposto adesivo em cameras do NBR eram efeito da troca de baterias
O jornal Folha de S. Paulo errou, em sua edição hoje (21/09), ao publicar duas fotografias sugerindo ocultação da camera do Canal NBR com adesivo branco, ao ser utilizada em gravação de evento eleitoral da candidata Dilma Roussef, com participação do presidente Luiz Inacio Lula da Silva.  Na fotografia de evento oficial, a câmera exibe na parte posterior um quadrado azul,  que seria a logomarca do canal. Na foto ao lado, captada em evento eleitoral, a câmera exibe no mesmo local um quadrado branco, que seria um adesivo de disfarce.  Na verdade, o cinegrafista teve que trocar a bateria descarregada por uma outra, de fabricante diferente, e com placa de identificação da marca em cinza-prata, o que na foto à distância apareceu com a cor branca.
Esta diferença de cores entre as placas de marca foi destacada nas fotografoas publicadas pela Folha com um circulo vermelho.  As fotografias publicadas, assinadas pelo reporter fotografico Lula Marques, foram captadas a uma distância que não permite a perfeita visibilidade das placas metálicas das baterias. O recurso de ampliação, entretanto, poderia ter esclarecido a dúvida da reportagem da Folha, se ela tivesse existido. Mas o Jornal já estav a convencido, desde a véspera, quando afirmou que o canal NBR procurava ocultar a logomarca de suas cameras com adesivos.
Uma bateria de câmera televisiva dura, em média, 40 minutos. A bateria que aparece na foto, intitulada pela Folha como “oficial”, é da marca Sony. A bateria mostrada na outra foto, intitulada pelo jornal como “eleitoral”, é da marca Varizoom. As duas baterias são diferentes na marca, na cor (cinza escuro e mais claro), no tamanho e na espessura.
Para restaurar a verdade, a EBC está reproduzindo as fotografias do jornal, editadas lado a lado, e fotografias que mandou fazer das câmeras, das baterias e das câmeras com as baterias, a uma distância semelhante àquela em que foram tomadas as fotografias da Folha de São Paulo, obtendo o mesmo efeito.

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