domingo, 18 de julho de 2010

Empregos formais não param de bater recorde

Economia

Desde 2003, país ganhou 13,2

milhões de empregos formais

Dados do Ministério do Trabalho incluem Caged e Rais; Brasil tem hoje 34,5 milhões de trabalhadores com carteira. Salário médio de admissão subiu 29%
Publicado em 16/07/2010, 13:45
Última atualização às 17:04

Aumenta o número de empregos formais no país, segundo Caged. (Foto: Agência Brasil)

São Paulo – Desde 2003, o país ganhou 13.226.083 empregos formais, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com números de trabalhadores com carteira assinada, e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que inclui servidores públicos federais, estaduais e municipais. Com o resultado do Caged em junho, divulgado quinta-feira (15), o total de trabalhadores celetistas no Brasil chegou a 34,5 milhões (34.474.339).

Apenas no primeiro semestre deste ano, foram criados 1.473.320 empregos com carteira assinada, o melhor resultado do Caged para o período. Em 12 meses, são 2.168.924 postos de trabalho com registro a mais, uma expansão de 6,71%.

Os dados do Caged mostram ainda que o salário médio de admissão do trabalhador aumentou 29,14% desde 2003, de R$ 635,85 para R$ 821,13. Os homens (aumento de 31,41%) recebem em média R$ 856,88 e as mulheres (25,45%), R$ 753,23.

Com quase 1,5 milhão de empregos, mercado formal brasileiro tem o seu melhor 1º semestre

Apenas em junho, saldo foi de 212.952 vagas, no segundo melhor resultado para o período na série histórica do Caged; desde 2003, são mais de 10 milhões
Publicado em 15/07/2010, 12:05
Última atualização às 13:49

Setor de construção civil criou 24.825 empregos apenas em junho (Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr)

São Paulo – O mercado formal de trabalho manteve a trajetória positiva em junho, com a criação de 212.952 empregos com carteira assinada, crescimento de 0,62% sobre o estoque. Foi o segundo melhor resultado para o mês na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, que divulgou os dados nesta quinta-feira (15). O recorde para junho é de 2008 (309.442). Já o primeiro semestre fechou com saldo de 1.473.320 vagas formais (crescimento de 4,46%), recorde para o período. Em 12 meses, foram criados 2.168.924 (alta de 6,69%).
O acumulado em 2010, que já superava o total de 2009 (995.110), também ultrapassou o saldo de todo o ano de 2008 (1.452.204) e se aproximou do recorde anual, registrado em 2007 (1.617.392). O número de vagas criadas desde 2003, só com base no Caged, atingiu 10 milhões (10.189.402).

Entre os setores, a indústria criou 44.485 vagas em junho (0,57%), o de serviços teve saldo de 57.450 (0,42%) e a agropecuária, de 55.367 (3,47%). Também se destacaram o comércio, com 26.631 empregos formais (0,35%), e a construção civil, com 24.825 (1%).

No ano, são quase 500 mil empregos registrados no setor de serviços (490.028, alta de 3,72%) e quase 400 mil na indústria (394.148, expansão de 5,31%). A maior alta percentual é da agropecuária: 11,98%, o equivalente a um saldo de 175.050 vagas formais. Em seguida, veio a construção civil, com crescimento de 10,16% (230.019 empregos). O comércio cresceu 1,95%, com 144.135 postos de trabalho.

O Caged reúne as informações de contratações e demissões no mercado formal. Em junho, por exemplo, o total de admissões chegou a 1,623 milhão e o de demissões, a 1,410 milhão.

"Os números do Caged mostram que a geração de empregos no Brasil continua crescendo substancialmente. É a prova inequívoca de que estamos no caminho certo, e estou convencido de que manteremos o crescimento no segundo semestre, e alcançaremos dois recordes: teremos 2,5 milhões de novos empregos este ano e 15 milhões de empregos no governo Lula", afirmou o ministro Carlos Lupi.

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