domingo, 16 de janeiro de 2011

O termômetro da responsabilidede pública diante da tragédia brasileira das inundações

13 de janeiro de 2011 às 18:21
A diferença entre a Austrália e o Brasil 
TRAGÉDIAS DE VERÃO 
O TERMÔMETRO DA RESPONSABILIDADE PÚBLICA

da Carta Maior

Na Austrália, cidades importantes estão submersas; populações foram alertadas com dias de antecedências; regiões inteiras foram evacuadas. O número de vítimas é residual. No Brasil, uma tromba d’agua (imprevisível?) matou 270 pessoas na região serrana do Rio em praticamente 24 horas. Em SP, um temporal de 54 mm dissolveu a gestão tucana na enxurrada . Em todo o país, o mapeamento das áreas de risco está desatualizado e ações preventivas são pontuais. Sem planejamento, a administração pública bóia na enxurrada como saco de lixo à deriva. As populações, porém, se afogam. Em SP, Serra investiu no ala(r)gamento da Marginal; não deu prioridade à limpeza do rio. A Marginal alargada alagou. Desde 1998, foram construídos 43 dos 134 piscinões previstos para a Grande São Paulo. Das 22 ações antienchentes incluídas no orçamento de 2010, 14 receberam recursos abaixo do estipulado; entre elas, cinco registraram investimento zero. O orçamento de publicidade da prefeitura demotucana quase dobrou em relação a 2009. Foi cumprido integralmente. Um homem morreu afogado em plena avenida Nove de Julho, no centro da capital, na chuva da 2º feira. O PSDB governa o estado mais rico da federação há 16 verões.

(Carta Maior; Quinta-feira, 13/01/2011)

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