segunda-feira, 24 de maio de 2010

A ofensiva do Itamaraty, no episódio do Irã, é um divisor de água na ordem mundial do pós-guerra

A mídia brasileira está totalmente atrapalhada com a magnitude do que está acontecendo. O protagonismo do Brasil, através do presidente Lula, deu um nó nos seus dois neurônios bipolares, que estão lutando entre sí. O resultado é um noticiário completamente contraditório. De um lado, contra-informação da mais pesada, para minimizar o feito do presidente operário. De outro lado, até informações corretas. Então vejamos:

Arquivo da Categoria Diplomacia, publicado no Portal do Nassif, só dar uma geral e ajudar a situar o que de fato está acontecendo. MK

19/05/2010 - 09:33

A polêmica em torno do acordo do Irã

Coluna Econômica – 19/05/2010

Quem acompanha a crise do Irã apenas pelas manchetes, vai se embaralhar. China, França, a própria ONU elogia; mas em seguida vêm a informação de que os Estados Unidos insistirão nas sanções contra o Irã. Afinal, sucesso ou fracasso?
A ofensiva do Itamaraty, no episódio do Irã, é um divisor de água na ordem mundial do pós-guerra.
O Conselho de Segurança foi um dos órgãos criados no nascimento da ONU (Organização das Nações Unidas), em 1945. Os organismos iniciais da ONU foram a Assembléia Geral, o Conselho Econômico e Social (ECOSOC), o Conselho de Tutela (que existiu apenas enquanto houvesse colônias ou países tutelados) o Tribunal Internacional de Justiça e o Secretariado.
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Autor: luizhenriquemendes 18/05/2010 - 18:26

O acordo nuclear e a ONU

Por sérgio pecci

Deu no Estadão:

Do Estadão

Acordo de troca de urânio firmado pelo Irã ‘pode ser positivo’, diz ONU

NOVA YORK – O acordo firmado entre Irã, Brasil e Turquia para a República Islâmica trocar urânio pouco enriquecido por combustível nuclear pode ser positivo, caso seja seguido por um engajamento maior de Teerã com a comunidade internacional, disse nesta terça-feira, 18, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, segundo seu porta-voz.
Ban pediu que o Irã cumpra as resoluções já aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e coopere “ao máximo” com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse um porta-voz de Ban, Martin Nesirky.
“O acordo pode ser um passo positivo para construir a confiança sobre os programas nucleares do Irã, caso ele seja seguido por um engajamento maior com a Agência Internacional de Energia Atômica e a comunidade internacional”, afirmou Nesirky, citando Ban Ki-moon.
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Autor: luizhenriquemendes -
18/05/2010 - 17:07

O apoio francês

Por Marcos Paulo

A França também acaba de manifestar apoio.

Do Terra

França dá pleno apoio a Lula em sua condução do tema nuclear

Direto de Madri
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, tiveram uma reunião bilateral na manhã desta terça-feira, após a cerimônia de abertura oficial da VI Cúpula União Europeia-América Latina e Caribe, que acontece em Madri (Espanha). Após o encontro, Sarkozy divulgou uma nota oficial em que afirmou que a França dá pleno apoio à Lula em sua condução do tema nuclear iraniano, classificando como um passo positivo o acordo entre o Irã, Brasil e a Turquia.
O president francês ainda afirmou aguardar de Teerã os detalhes do acerto por escrito. “A França examinará isso com o Grupo dos Seis (potências internacionais) e está pronta para discutir sem preconceitos todas as implicações desse dossiê do Irã”.
Na nota, Sarkozy também disse reconhecer o esforço do brasileiro pelo avanço das negociações sobre o programa nuclear iraniano, mas lembrou que o Irã deve parar de enriquecer o elemento internamente, à margem da vigilância internacional.
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Autor: luizhenriquemendes -

18/05/2010 - 17:06

Porque os EUA desqualificam Brasil no Irã

Por O Observador

Olá Nassif,
sugiro este bom artigo da Deutsche Welle (atente às falas do ex-ministro “descalço no aeroporto americano” do FHC, Luiz Felipe Lampreia):

Do Deutsche Welle

Desqualificar atuação do Brasil é opção que resta a EUA, diz especialista”

A foto rodou os principais jornais do mundo e parecia ilustrar um fim de campanha eleitoral. Lula e Mahmud Ahmadinejad de mãos dadas e braços estendidos, num gesto que simboliza a vitória – depois de uma disputa contra oponentes.
O governo brasileiro comemorou o acordo com o Irã, em que a república islâmica concorda em enviar 1,2 tonelada de urânio pouco enriquecido para a Turquia em troca de 120 quilos de combustível nuclear. Mas a reação internacional foi pior do que o esperado. Um dia depois do aceno iraniano, os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (18/05) que irão apresentar sanções contra o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Entre as demais reações que se seguiram, Ban Ki Moon, secretário-geral da ONU, disse que o acordo pode ser positivo. A China também seguiu esse tom – desde que Ahmadinejad cumpra os termos assinados.
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Autor: luizhenriquemendes 18/05/2010 - 16:04

A participação do Brasil na discussão iraniana

Do Estadão

Brasil quer participar de discussão de potências sobre sanções ao Irã

MADRI – O Brasil considera “normal e desejável” que seus diplomatas, junto das autoridades da Turquia, participem das negociações entre os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – EUA, Rússia, França, Reino Unido e China – e a Alemanha sobre o programa nuclear do Irã, segundo declarações do assessor para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia. As informações são da agência AFP.
“Creio que seria normal que pelo menos em uma boa parte as negociações sejam abertas para o Brasil e para a Turquia. Seria normal e desejável”, disse Garcia, acrescentando que o grupo deveria ser formalizado, uma vez que o 5+1, como são chamados os atuais negociadores, age em caráter informal.
O argumento de Garcia para que Brasil e Turquia integrem as negociações foi a flexibilização que ambos os países conseguiram do Irã no diálogo. “A verdade é que antes não havia interlocução, havia ameaças. E com ameaças, muitas vezes não queremos conversar”, disse. Segundo Garcia, a iniciativa de Brasil e Turquia foi apoiada pela Rússia, pelo Qatar e pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
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Autor: andreinohara - 
18/05/2010 - 15:08

O caso Irã racha diplomacia internacional

Do Estadão

Potências nucleares aprovam rascunho de sanções contra o Irã, diz Hillary

WASHINGTON – A secretária de Estado dos EUA, anunciou nesta terça-feira, 18, que as potências nucleares aprovaram um rascunho da resolução de sanções a ser importa sobre o Irã por conta do controvertido programa nuclear deste país.
Segundo Hillary, China e Rússia, as duas potências relutantes em aprovar as medidas, concordaram com os termos de um documento inicial elaborado também por França e Reino Unido. O rascunho será apresentado ainda nesta terça aos outros membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Chegamos a um acordo sobre um rascunho da resolução com a cooperação da China e da Rússia”, disse Hillary sobre as negociações que os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança e a Alemanha têm mantido. “O rascunho circulará pelo Conselho ainda hoje”, disse a secretária de Estado. Um diplomata confirmou que o Conselho de Segurança se reunirá na tarde desta terça a portas fechadas para verificar o acordo.
“Enquanto reconhecemos os esforços de Brasil e Turquia para encontrar uma solução a respeito dos desafios que o Irã faz à comunidade internacional, precedemos com o estudo de sanções que ao nosso ver enviará uma mensagem sobre o que esperamos do país”, disse Hillary.
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Autor: andreinohara - 
18/05/2010 - 12:03

O apoio chinês ao acordo nuclear

Por Nilson Fernandes

O acordo com o Irã visto pela China.

Da Folha Online

China rompe ceticismo internacional e diz ser favorável a acordo do Irã

da Reportagem Local
Atualizado às 08h27.

A China anunciou nesta terça-feira ser favorável ao acordo para a troca de combustível nuclear iraniano em território turco, assinado na segunda-feira por Irã, Brasil e Turquia. A reação da China, que se opõe a sanções, rompe com o ceticismo demonstrado na véspera pelos outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
“Apoiamos o acordo, consideramos importante”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu. “Esperamos que isto ajude a promover uma solução pacífica à questão nuclear iraniana”.
O acordo assinado ontem determina que o Irã envie 1.200 quilos de seu urânio enriquecido a 3,5%, em troca de 120 quilos de urânio enriquecido a 20% na Rússia ou França –suficiente para a produção de isótopos médicos em seus reatores e muito abaixo dos 90% necessários para uma bomba. O urânio enriquecido seria devolvido ao Irã no prazo de um ano.
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Autor: luizhenriquemendes
18/05/2010 - 07:52

O acordo com o Irã, visto de Portugal

Por Henrique

Acordo de Teerão complica estratégia sancionatória dos Estados Unidos

Por RTP – Rádio Televisão Portuguesa
publicado 10:35 18 Maio ‘10

O acordo ontem assinado em Teerão entre os presidentes do Brasil, do Irão e da Turquia foi recebido pelas potências ocidentais com visível embaraço e algum inocultável desagrado. No cômputo global, o acordo dificulta a estratégia norte-americana de obter consenso no Conselho de Segurança da ONU para impor sanções duras contra o Irão.
Acordo de Teerão complica estratégia sancionatória dos Estados Unidos

Numa primeira reacção da Casa Branca, citada no site da Al Jazeera, admitira-se que o acordo pudesse constituir “um passo positivo”. Hoje acrescentou-se a essa primeira formalidade um reconhecimento do esforço meritório dos dirigentes brasileiro e turco.
Contudo, a Casa Branca foi advertindo desde logo para repetidas violaçõesde acordos anteriores, atribuídas a Teerão, bem como para a necessidade de o presente entendimento tripartido ser homologado pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica). Assim, a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Catherine Ashton, citada pela mesma Al Jazeera, Catherine Ashton manifestava as “sérias preocupações” prevalecentes na sua Administração.
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Autor: luisnassif -

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