segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Espertalhões latino-americanos e suas farras com o patrimônio público.

Os maiores vendedores latino-americanos.

Na década de 90 a América Latina passou por inúmeras transformações, como apêndice dos interesses de Washington e da nova ordem mundial.

A América Latina mergulhou fundo na cartilha política neoliberal. A ordem era vender as empresas pátrias, ou seja, o patrimônio do povo e criar os estados mínimos.

Um dos primeiros presidentes a comprometer-se com esta política foi Carlos Salinas na época, presidente do México, e conforme os ditames estabelecidos Salinas vendeu o que pode.

Na verdade, Salinas transferiu o patrimônio mexicano para Carlos Slim Helu que é hoje, segundo a Forbes, o homem mais rico do mundo com uma fortuna acumulada em 20,5 bilhões de dólares.

Entretanto, o México hoje vive atolado com os problemas da disputa do narcotráfico e com a incapacidade de seu governo.

Carlos Salinas por sua vez teve que fugir para Irlanda devido ao seu envolvimento em volumosos esquemas de propina e corrupção, e hoje se encontra em um bunker na cidade do México, no ostracismo da historia respondendo a inúmeros processos.

Na Bolívia o ex-presidente Gonzalo Sanches de Lozada, da mesma forma aplicou de forma selvagem a politica neoliberal em seu país, vendendo inclusive reservas naturais do povo boliviano. Fugiu correndo para Miami nos Estados Unidos, sob a fúria de seu povo, deixando para traz um rastro de miséria.

Outro integrante deste grupo de vendilhões é o ex-presidente do Peru Alberto Kenya Fugimori, que também entregou o patrimônio público aos grupos privados, e depois de um tempo em fuga, hoje está na cadeia preso por corrupção.

Contudo, o mais aplicado chefe de Estado submisso à politica neoliberal, foi Carlos Saúl Menem Akil, que só não vendeu a casa Rosada por que não deu tempo, e vive escorado em um mandato arranjado de senador para não ir para cadeia.

Menem certa vez disse que o que é bom para os americanos é excelente para os argentinos. A crise econômica que o sucedeu que o diga.

Aqui no Brasil também tivemos nosso grande corretor, que diferentemente de seus amigos vendilhões de patrimônio público, é exaltado por nossa elite. Trata-se do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Este vendeu muito. Entre as empresas temos a Vale do Rio Doce, a Embraer, as empresas de telefonia entre outras.

FHC também criou um novo bilionário, Daniel Dantas, figura conhecido em nosso judiciário e amigo íntimo do Ministro Gilmar Mendes e José Serra.

FHC só não vendeu a Petrobras devido à luta de nosso povo, mas aos poucos, a verdade vai aparecendo e demonstrando o que foi a selvageria de nossas privatizações.

A quem de fato serviu e enriqueceu o espólio do povo brasileiro?




Henrique Matthiesen

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