sábado, 9 de outubro de 2010

Crivella pretende desfazer o mal entendido entre os evangélicos

Marcelo Crivella e os boatos religiosos

Por Vander Fagundes
Do G1


Crivella diz que Dilma foi vítima de mal-entendido entre evangélicos
Mensagem na web teria provocado aumento de rejeição da petista. Senador seguiu para reunião em Brasília para montar força-tarefa.
Aluizio Freire
Do G1 RJ



O senador eleito Marcello Crivella (PRB) pretende usar sua influência junto aos evangélicos para reverter um suposto mal-entendido que a candidata Dilma Rousseff (PT) teria sofrido numa campanha pela internet.
"Acho que a Dilma perdeu muitos votos por causa de uma campanha que foi feita via internet contra ela. Pretendo procurar os líderes evangélicos para esclarecer esse mal-entendido. Precisamos conversar, agora com mais calma, sobre essa questão que acabou prejudicando na reta final", disse Crivella.
Na campanha pela internet, vários protestantes teriam disseminado mensagens condenando uma suposta posição da presidenciável que teria dito que "nem mesmo querendo, Cristo me tira esta vitória. As pesquisas comprovam o que estou dizendo. Vou ganhar no primeiro turno".
aA frase teria sido propagada na rede virtual e nos cultos por vários pastores pedindo que os fiéis não votassem em Dilma.
O senador conversou com o G1 minutos antes de embarcar para Brasília, onde vai participar de uma reunião de aliados eleitos para montar uma força-tarefa para tentar levar Dilma à vitória no segundo turno.
CPI das fronteiras
De acordo com pesquisas do Ibope, a candidata do PT, que tinha 49% entre os eleitores evangélicos no final de agosto, caiu para 42% em setembro. Com isso, sua rejeição nesse segmento, que era de 17%, passou para 28%.

Marcelo Crivella disse ainda que, como senador, vai lutar para "manter o nível de investimentos para o Rio de Janeiro".
"Temos uma grande refinaria, o Arco Metropolitano, o PAC das comunidades e tantos outros projetos importantes para erradicar a miséria. Existe também a questão da saúde, que tem recebido recursos, mas precisa ser ampliado", afirmou.
Outra meta de Crivella é atuar na área da segurança pública para ajudar a combater o narcotráfico. "Quero fazer a CPI das fronteiras para manter o nosso território incólume das invasões de armas e drogas. Precisamos retomar o controle de nossas fronteiras", disse.
Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Crivella recebeu 3.332.886 votos, o equivalente a 22,66% dos votos válidos. 

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