O trabalhismo tem como historia a ideia da modernidade do Estado brasileiro. Foi assim com Getúlio Vargas, que ao chefiar a revolução de 30, transformou um país semifeudal em um país em franco desenvolvimento e industrialização.
Infelizmente, o golpe de 1964 que derrubou João Goulart impediu a continuação da modernização de nosso país e hoje, a agenda das reformas de base é tão contemporânea como em 1964.
Entretanto, a reforma das reformas está na educação, base de qualquer sociedade civilizada e desenvolvida. É urgente compreender que é na educação de nosso povo que edificaremos a justiça social e a modernidade, assim como a industrialização de nossa pátria.
Para isso, a educação deve ser uma prioridade de Estado, como elemento essencial de nossa afirmação soberana e nosso desenvolvimento.
Um projeto de nação que visa sua soberania na afirmação de sua identidade, é essencial que todo sistema educacional seja estatal.
Não cabe à iniciativa privada a formação de nossa inteligência e de nosso desenvolvimento. A educação é um elemento estratégico para a formação e a construção de um projeto nacional.
A política educacional no Brasil deve ser do mesmo modo uniforme, respeitando as culturas regionais, mas deve ser dirigida pelo Estado Brasileiro, federalizada em sua plenitude.
Como também deve ser de período integral da creche ao ensino médio, e nossas universidades têm que ser abertas e preparadas para as necessidades de nosso povo. Cabe à universidade a posição estratégica da busca de novas tecnologias para nossa industrialização, como também a pesquisa como elemento fundamental de nosso desenvolvimento nas áreas das ciências humanas.
Nossa educação tem que se caracterizar por uma visão mais humanística, ressaltar e aprofundar valores de solidariedade, de cooperação, de respeito à diversidade, além de ser um instrumento do pleno desenvolvimento intelectual e cultural numa visão crítica e construtiva do Estado e da sociedade Brasileira.
Para isso é necessário que se rompa com este modelo alienante e falido de nosso sistema educacional. É urgente que atrelemos 10% de nosso PIB para a educação, como também que garantiremos que nossas reservas petrolíferas como o do Pré-Sal seja investido em pelo menos 50% na educação.
É importante compreender que o trabalhismo do século XXI só será possível se elevarmos o nível educacional e cultural de nosso povo, uma vez que a elevação desses fatores - educação e cultura -,são elementos fundamentais para o aperfeiçoamento de nosso Estado.
Portanto, somente com a reforma da educação podemos pensar no trabalhismo como pensamento e como opção de uma nova sociedade.
O trabalhismo do século XXI tem que ser forjado na reforma educacional, na mudança dos paradigmas que norteiam nossa sociedade, pois, sem isso o trabalhismo se torna utópico.
Cabe ao PDT organizar a sociedade para darmos o grande salto que necessitamos de uma nação forte soberana e dona de si.
Esse é o trabalhismo do século XXI o trabalhismo pela educação.
Henrique Matthiesen
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