quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Lula recuperou o orgulho de ser brasileiro e FHC queria vender o país, só não vendeu tudo porque não tempo e faltou competência.

DIFERENÇAS

FHC queria chamar a Petrobrás de ‘Petrobrax’ para torná-la ' mais palatável aos mercados'. Lula batiza hoje uma plataforma com o nome de Apolonio de Carvalho e festeja a soberania no pré-sal 
Em 2002, em Angra dos Reis, o candidato Lula fuzilou a política tucana de terceirizar encomendas da Petrobrás a estaleiros no exterior, gerando falências na indústria naval e a demissão de cerca de 30 mil trabalhadores brasileiros. Nesta 5º feira, o Presidente Lula volta Angra dos Reis para um balanço dos compromissos assumidos há oito anos. Leva trunfos respeitáveis: 

a] no batismo da gigantesca plataforma P 57 –que terá o nome do legendário Apolonio de Carvalho-- ele poderá festejar um índice de nacionalização superior a 65% (exceto casco e grandes máquinas); 

b] a Petrobrás em seu governo tornou-se uma das 4 principais empresas de energia do planeta, fortalecida pelo sucesso da maior capitalização da história econômica mundial; 

c] a parcela do Estado na empresa saltou de 39,8% para 48% e foi a 63% do capital votante; 

d] já aprovado, o regime de partilha do pré-sal garante o comando da Petrobrás na exploração da maior reserva de petróleo descoberta nas últimas décadas; 

e] se predominasse o regime de concessão defendido pelo coordenador do programa de energia de José Serra, David Zylberstajn [Valor, 06-10), essa riqueza irrigaria os circuitos das petroleiras internacionais, mas sobraria pouco para investir em tecnologia, educação e combate à pobreza, como definiu Lula; 

f] graças à soberania no pré-sal, as encomendas de embarcações, plataformas, sondas e outros equipamentos vão rechear a carteira de pedidos do parque naval brasileiro ao longo de muito anos; 

g] hoje, a indústria naval já emprega 45 mil trabalhadores, vinte vezes mais do que o saldo deixado pelo governo FHC, que teve Zylberstajn na direção da Agencia Nacional de Petróleo e José Serra no comando do ministério do Planejamento.

(Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país; 07-10)

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