Enviado por luisnassif, seg, 13/02/2012 - 10:18
Por Marco Antonio L.
De Folha de S. Paulo / Blog Democracia e Política
O BRASIL É O PAÍS MAIS ESTÁVEL POLÍTICA E ECONOMICAMENTE ENTRE OS BRICS, diz S&P
“SEGUNDO A AGÊNCIA Standard & Poor's, SOLIDEZ POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL CRIA CONDIÇÕES MELHORES PARA ENFRENTAR A CRISE GLOBAL.
[Acrescenta a "Folha de São Paulo, com o seu tradicional "pessimismo" dos últimos nove anos: “Mas, devido à baixa taxa de investimento, o Brasil é o que menos cresce entre os nove emergentes analisados”]
Por Mariana Schreiber [do jornal tucano “Folha de São Paulo”, que prega a volta da direita neoliberal ao poder. Trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].il é o país mais estável política e economicamente entre os BRICS (grupo que reúne também China, Rússia, Índia e África do Sul) e outros quatro emergentes, mas, por outro lado, é o que menos cresce.
Essa é a conclusão de um estudo da agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) divulgado na última semana, que comparou o Brasil também [além dos BRICS] com Colômbia, México, Peru e Panamá.
Para o analista de crédito da agência Sebastian Briozzo, a grande vantagem do Brasil sobre esses demais países é a estabilidade e a transparência do seu sistema político.
Ele observa que o país passou em 2003 de um governo de “centro” (FHC) [ou melhor, de direita, neoliberal] para um de centro-esquerda (Lula) sem mudanças significativas na política macroeconômica [apesar da enorme melhoria na eficiência dessa política. Seria como dizer que o Barcelona joga com "as mesmas regras" de futebol que o Olaria, porém mais eficientemente].
"Se as instituições políticas são fortes, é mais difícil ter uma virada no modelo econômico", observa.
Segundo ele, a solidez e a prudência da política econômica fortalecem as contas externas (ou seja, atrai dólares para cá) e possibilitam a diversificação da economia.
"Isso reduz a dependência externa, sustenta o crescimento e dá flexibilidade para suportar riscos advindos da crise global", afirma.
Esses aspectos positivos, no entanto, não são suficientes para alavancar o crescimento. Comparado aos demais países analisados, o Brasil é que tem as menores taxas de expansão.
Segundo Briozzo, como a maioria desses países é mais pobre que o Brasil, principalmente do ponto de vista de renda per capita, é natural que eles tenham espaço para crescer mais rápido.
Mas o principal fator que limita o crescimento do país, diz, é o baixo volume de investimentos. Entre os países analisados, o Brasil tem a menor taxa de investimento.
Após reduzir os investimentos no ano passado, o governo promete elevar esses gastos neste ano. A promessa é pouco compatível com outro objetivo: economizar o equivalente a 3,1% do PIB para pagar juros da dívida. [Isso se deve, em grande parte, ao exponencial aumento da dívida pública ocorrido no governo FHC/PSDB/DEM, que elevou a dívida de 30% para acima de 51%. A tabela a seguir mostra esses percentuais até 2009. Em 2010 e 2011 essa relação caiu para 36,6%]:
Por Marco Antonio L.
De Folha de S. Paulo / Blog Democracia e Política
O BRASIL É O PAÍS MAIS ESTÁVEL POLÍTICA E ECONOMICAMENTE ENTRE OS BRICS, diz S&P
“SEGUNDO A AGÊNCIA Standard & Poor's, SOLIDEZ POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL CRIA CONDIÇÕES MELHORES PARA ENFRENTAR A CRISE GLOBAL.
[Acrescenta a "Folha de São Paulo, com o seu tradicional "pessimismo" dos últimos nove anos: “Mas, devido à baixa taxa de investimento, o Brasil é o que menos cresce entre os nove emergentes analisados”]
Por Mariana Schreiber [do jornal tucano “Folha de São Paulo”, que prega a volta da direita neoliberal ao poder. Trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].il é o país mais estável política e economicamente entre os BRICS (grupo que reúne também China, Rússia, Índia e África do Sul) e outros quatro emergentes, mas, por outro lado, é o que menos cresce.
Essa é a conclusão de um estudo da agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) divulgado na última semana, que comparou o Brasil também [além dos BRICS] com Colômbia, México, Peru e Panamá.
Para o analista de crédito da agência Sebastian Briozzo, a grande vantagem do Brasil sobre esses demais países é a estabilidade e a transparência do seu sistema político.
Ele observa que o país passou em 2003 de um governo de “centro” (FHC) [ou melhor, de direita, neoliberal] para um de centro-esquerda (Lula) sem mudanças significativas na política macroeconômica [apesar da enorme melhoria na eficiência dessa política. Seria como dizer que o Barcelona joga com "as mesmas regras" de futebol que o Olaria, porém mais eficientemente].
"Se as instituições políticas são fortes, é mais difícil ter uma virada no modelo econômico", observa.
Segundo ele, a solidez e a prudência da política econômica fortalecem as contas externas (ou seja, atrai dólares para cá) e possibilitam a diversificação da economia.
"Isso reduz a dependência externa, sustenta o crescimento e dá flexibilidade para suportar riscos advindos da crise global", afirma.
Esses aspectos positivos, no entanto, não são suficientes para alavancar o crescimento. Comparado aos demais países analisados, o Brasil é que tem as menores taxas de expansão.
Segundo Briozzo, como a maioria desses países é mais pobre que o Brasil, principalmente do ponto de vista de renda per capita, é natural que eles tenham espaço para crescer mais rápido.
Mas o principal fator que limita o crescimento do país, diz, é o baixo volume de investimentos. Entre os países analisados, o Brasil tem a menor taxa de investimento.
Após reduzir os investimentos no ano passado, o governo promete elevar esses gastos neste ano. A promessa é pouco compatível com outro objetivo: economizar o equivalente a 3,1% do PIB para pagar juros da dívida. [Isso se deve, em grande parte, ao exponencial aumento da dívida pública ocorrido no governo FHC/PSDB/DEM, que elevou a dívida de 30% para acima de 51%. A tabela a seguir mostra esses percentuais até 2009. Em 2010 e 2011 essa relação caiu para 36,6%]:
O rigor fiscal é muito importante. O governo tem que aumentar os investimentos, mas controlar os outros gastos", afirma Briozzo.
Em novembro, a S&P elevou a nota de risco soberano do Brasil para BBB, indicando que o investimento no país ficou mais seguro.”
FONTE: escrito por Mariana Schreiber, na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/25038-brasil-e-o-mais-estavel-dos-brics-diz-agencia.shtml) [imagens do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
Em novembro, a S&P elevou a nota de risco soberano do Brasil para BBB, indicando que o investimento no país ficou mais seguro.”
FONTE: escrito por Mariana Schreiber, na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/25038-brasil-e-o-mais-estavel-dos-brics-diz-agencia.shtml) [imagens do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
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